No dia 10/10, em Brasília (DF), a Vice-Presidente da AMATRA XV, Juíza Regina Rodrigues Urbano, no exercício da Presidência, representou a entidade na cerimônia de posse do Ministro Aloysio Corrêa da Veiga como Presidente do Tribunal Superior do Trabalho - TST e do Conselho Superior da Justiça do Trabalho - CSJT. Também foram empossados os Ministros Mauricio Godinho Delgado, como Vice-Presidente, e Vieira de Mello Filho, como Corregedor-Geral.
Pelo TRT-15, também estiveram presentes os Desembargadores Samuel Hugo Lima (Presidente do TRT-15), Rita de Cássia Penkal Bernardino de Souza (Corregedora) e José Otávio de Souza Ferreira (Vice-Presidente Administrativo), os magistrados eleitos para o biênio 2024/2026, Ana Paula Pellegrina Lockmann (Presidente), Helcio Dantas Lobo Junior (Vice-Presidente Administrativo), Renan Ravel Rodrigues Fagundes (Corregedor) e Eleonora Bordini Coca (Vice-Diretora da EJUD 15); as desembargadoras Adriene Sidnei de Moura David e Ana Cláudia Torres Vianna, os juízes Milena Casacio Ferreira Beraldo (Auxiliar da Presidência do TST) e Flavio Gaspar Salles Vianna e, ainda, o servidor Adlei Cristian Carvalho Pereira Schlosser (Diretor-Geral do TRT-15).
Em seu discurso de posse, o Ministro Aloysio Corrêa da Veiga defendeu a atuação da Justiça do Trabalho na mediação dos conflitos surgidos das relações de trabalho como prevê a Carta Magna. Mesmo com as mudanças, a prestação de serviços continua existindo e precisa de regulamentação, principalmente nos temas previdência social e seguro de acidentes.
Nos últimos dois anos, o Ministro trabalhou na Vice-Presidência do TST focando em otimizar a Justiça do Trabalho e planeja dar continuidade a esses esforços. Iniciativas como a adoção de uma cultura de precedentes e o uso de tecnologia para melhorar os processos estão em andamento. Aloysio Corrêa da Veiga prevê um aumento nos recursos ao TST, o que pode levar a divergências jurisprudenciais e insegurança jurídica. Ele enfatiza que o Tribunal Superior não deve funcionar como uma terceira instância para casos já resolvidos, destacando a existência de divergências entre os TRTs.
Para reduzir o volume de recursos judiciais, o ministro propõe três caminhos: fortalecer a cultura de precedentes para efetivar decisões consolidadas, focar no julgamento de novas questões de direitos sociais e utilizar tecnologia para racionalizar o trabalho. Ele destacou, ainda, a importância do diálogo interinstitucional e a criação do CEJUSC-TST em 2023, que, junto a acordos técnicos, contribuiu para a resolução de muitos casos trabalhistas.
Perfil do novo Presidente do TST
Com 43 anos na magistratura trabalhista, Aloysio se formou em Direito pela Universidade Católica de Petrópolis e iniciou sua carreira como Juiz do Trabalho substituto no TRT-1 (RJ). Em 1997, alcançou o cargo de Desembargador no TRT-1 e, em 2004, tomou posse como Ministro do TST. Além de sua atuação como magistrado, foi Professor de Direito na UCP e faz parte de várias academias jurídicas.
Sua carreira inclui o exercício dos cargos de Corregedor-Geral da Justiça do Trabalho, Conselheiro do Conselho Nacional de Justiça - CNJ, Diretor da Escola Nacional de Formação e Aperfeiçoamento de Magistrados do Trabalho – ENAMAT, Conselheiro do CSJT, Presidente da Sexta Turma do TST, Corregedor-Geral da Justiça do Trabalho e do CSJT, Diretor da ENAMAT e Vice-Presidente do TST e do CSJT.
Para ler o discurso na íntegra, acesse: https://bit.ly/3NjpQ06