Mês da Mulher: STF afasta cobrança da contribuição previdenciária patronal sobre salário-maternidade
A Diretoria da Associação dos Magistrados Brasileiros (AMB) esteve reunida, nesta quinta (16), com o Ministro do Supremo Tribunal Federal (STF), Alexandre de Moraes, para tratar do Recurso Extraordinário em que se discute a isonomia de direitos entre as carreiras da Magistratura e do Ministério Público. O processo, de repercussão geral, de relatoria do Min. Alexandre de Moraes, está pendente de julgamento.
A AMB tem acompanhado de perto o caso e realizado encontros constantes com o Ministro. A isonomia entre as carreiras da Magistratura e do Ministério Público, e o direito dos Magistrados à licença-prêmio (ou à indenização por sua não fruição), se tornou o Tema 966 de Repercussão Geral do STF. A tese ainda não foi firmada e o caso teve início no Tribunal Regional Federal da 5ª Região (TRF5/Alagoas). O processo chegou a entrar na pauta do plenário virtual em fevereiro de 2022 e a AMB apresentou sustentação oral. No entanto, foi retirado de julgamento. Em junho retornou ao plenário virtual, mas foi novamente retirado.
O recurso foi interposto pela União contra decisão da Justiça Federal de Alagoas que concedeu a licença-prêmio a um juiz do trabalho, no entanto o parecer do Procurador-Geral da República é pelo desprovimento do recurso, confirmando a simetria entre os magistrados e os membros do Ministério Público da União.
Paula Andrade (Ascom/AMB)
A gestão da ministra Delaíde Miranda Arantes e do ministro Amaury Rodrigues Pinto Júnior, ouvidora e ouvidor substituto, respectivamente, à frente da Ouvidoria do Tribunal Superior do Trabalho (TST) e do Conselho Superior da Justiça do Trabalho (CSJT), completou quatro meses. Desde então, as ações têm sido voltadas para a ampliação dos instrumentos de comunicação junto à sociedade, a busca por uma padronização dos sistemas das ouvidorias da Justiça do Trabalho, bem como a ampliação na capacitação dos (as) servidores (as) da unidade.
Serviços
Mediante solicitação de estudos técnicos da Ouvidoria, foi revisado e republicado o Ato CSJT.GP.SG 87/2022 ,que define o portfólio de Sistemas Nacionais – PROAD, tornando obrigatória a utilização dessa ferramenta em todas as Ouvidorias da Justiça do Trabalho. A partir de agora, todos os TRTs passam a fazer parte do Portal Estatístico das Ouvidorias da JT e terão o PROAD integrado à plataforma www.tramita.gov.br .
A medida visa permitir a completa integração do PROAD-OUV aos sistemas de outros órgãos públicos e, em especial, ao Sistema SEI, que é utilizado no âmbito do TST e do CSJT.
Outro ponto foi a disponibilização da ferramenta Balcão Virtual como mais um canal de atendimento disponibilizado à sociedade, para a solução das mais variadas demandas e esclarecimentos quanto aos serviços prestados pelos órgãos. Também foi atualizada a Carta de Serviços do TST. A Carta de Serviços tem por objetivo informar a relação dos serviços disponibilizados pelo TST e os respectivos compromissos de atendimento ao público.
Conheça a Carta de Serviços do CSJT.
Estrutura e Capacitação
Como parte da reestruturação física da Ouvidoria, foi criado um espaço destinado ao atendimento restrito, como forma de atender ao quesito de confidencialidade necessário às demandas presenciais, além da instalação de uma nova indicação visual para a unidade, facilitando a localização para o público interno e externo no edifício-sede do TST e do CSJT.
Na seara da capacitação dos (as) servidores (as), foi realizado, nos meses de novembro e dezembro de 2022, o curso “Técnicas de Resolução de Conflitos para Mediadores“, ministrado na modalidade on-line. Entre alguns dos temas abordados, Conceitos e Legislação Estratégias da Comunicação na Mediação; o Conflito e seus Impactos nas Organizações e Técnicas de Mediação.
Próximos passos
Para os próximos meses, estão previstos vários projetos que buscam fortalecer a comunicação e interação entre o TST, o CSJT e a sociedade, além de outras atividades, como a renovação da Cartilha da Ouvidoria, a reorganização e modernização da página de Acesso à Informação nos sites do TST e CSJT, bem como o desenvolvimento de novo layout para o site da Ouvidoria para que todas as Ouvidorias da Justiça do Trabalho sigam o mesmo padrão.
Além disso, em alinhamento com o previsto nas Resoluções 425 e 432 do Conselho Nacional de Justiça (CNJ), está em estudo a implementação do projeto de atendimento ao público em situação de rua.
(Andrea Magalhães/AJ)
Notícia publicada originalmente no site do TST
O Tribunal Superior do Trabalho (TST) celebrou nesta segunda-feira (13), em Brasília, Acordo de Cooperação Técnica com a Advocacia-Geral da União (AGU) e a Procuradoria-Geral da União para a redução de litigiosidade. Com isso, a União deverá encerrar cerca de 20 mil processos em tramitação no TST que tratam da responsabilidade subsidiária de entes públicos.
Sensibilidade
Segundo o presidente do TST, ministro Lelio Bentes Corrêa, o acordo permite a satisfação das demandas judiciais de milhares de pessoas em todo país e racionaliza os esforços da AGU, além de desafogar a Justiça do Trabalho.
O ministro lembrou que, em 2019, a União estava entre os 10 maiores litigantes, situação que, segundo ele, advinha de uma diretriz de recorrer sempre e em tudo. Mas, a partir da sensibilidade da AGU, foram criadas equipes para separar as ações com impactos orçamentários das outras causas de menor repercussão. A racionalização, a seu ver, permite concentrar esforços nas causas de maior relevância.
Impacto social
Para o ministro Jorge Messias, advogado-geral da União, o tema da responsabilidade subsidiária da administração pública, no âmbito dos contratos Assinatura de acordo entre o TST e a Uniãode terceirização de mão de obra, tem grande impacto social. “O volume de processos nas instâncias extraordinárias, com tantos recursos pendentes, demonstra que essas pessoas que prestaram serviços à União estão sem receber a contraprestação pelo trabalho”. Ele também observou o baixo valor dessas ações - que representam, na maioria das vezes, dois meses de salários.
Pelo acordo, serão encerradas ações com valores até trinta salários mínimos, e nos valores acima disso haverá conciliação com percentual de deságio.
Visão macro
O procurador-geral da União Marcelo Eugenio Feitosa Almeida, ressaltou que a Procuradoria Nacional da União de Trabalho e Emprego, além de atuar nas questões trabalhistas, tem uma visão macro de política social, de direitos sociais e de políticas públicas de trabalho e emprego, o que se reflete em sua atuação na Justiça do Trabalho. “É uma atuação não orientada a litígios, mas a resultados. Passamos a buscar um equilíbrio entre atuar de forma responsável na defesa do erário e, ao mesmo tempo, fazer uma defesa humanizada dos interesses da União”.
Caráter humanístico
Já a procuradora Mônica Casartelli lembrou a extinção, no governo passado, do Ministério do Trabalho, com mais de 80 anos de existência, e a transferência de boa parte de suas competências para o Ministério da Economia, “submetendo o trabalho e o direito do trabalho a uma lógica puramente economicista”. Ela defendeu o caráter humanístico do direito social do trabalho, que dialoga com o valor social do trabalho humano e com a conquista de direitos fundamentais. “Este acordo vai ao encontro disso”, concluiu.
Construção do entendimento
Na avaliação do ministro do Trabalho e Emprego, Luiz Marinho, o acordo representa uma mudança de mentalidade de, em vez do litígio, a construção do entendimento. “Precisamos tornar a vida mais fácil, mais proativa”, defendeu o ministro.
Mudança de paradigma
Por fim, o vice-presidente do TST, ministro Aloysio Correa da Veiga qualificou o acordo como uma mudança de paradigma e ressaltou que a iniciativa poderá ser replicada em todos os estados, servindo de exemplo para demais entes públicos. Segundo o ministro, “a conciliação não é uma transigência da defesa dos interesses da União. Ao contrário, é uma participação no resgate de três pressupostos – ética, lealdade e boa-fé. Com esses elementos, podemos celebrar o acordo”, afirmou.
Durante a cerimônia, autoridades receberam a medalha comemorativa dos 80 anos da Justiça do Trabalho.
Imagens Flickr
(Ricardo Reis/CF)
Em mais uma iniciativa para fortalecer a participação da mulher na sociedade e no Poder Judiciário, o Plenário do Conselho Nacional de Justiça (CNJ) aprecia, na terça-feira (14/3), a partir das 9h30, na 3ª Sessão Ordinária de 2023, Ato Normativo que estabelece a aplicação do Protocolo para Julgamento com Perspectiva de Gênero em Todos os Ramos de Justiça e Regiões do País.
A ação, relatada pela conselheira Salise Sanchotene, substitui a Recomendação n. 128/2022 e converte o Grupo de Trabalho instituído pela Portaria CNJ n. 66/2018 em comitê nacional para elaboração de estudos, análise de cenários e promoção de eventos de capacitação e diálogo com os tribunais sobre o cumprimento da Resolução CNJ 255/2018, que instituiu a Política Nacional de Incentivo à Participação Institucional Feminina no Poder Judiciário.
A pauta da sessão prevê também o julgamento de sete Processos Administrativos Disciplinares (PADs), seis Procedimentos de Controle Administrativo (PCA), cinco Pedidos de Providência (PP), uma Revisão Disciplinar (RevDis), um Recurso Administrativo no Pedido de Providência e um Procedimento de competência de Comissão sobre a necessidade de reformulação do conteúdo da Resolução sobre concursos públicos para cartórios.
Advogados e partes interessadas poderão fazer sustentação oral, por videoconferência ou presencialmente, no Plenário do CNJ. Caso a opção seja pela participação on-line, é necessário entrar em contato com a Secretária Processual pelo telefone (61) 2326-5180 ou pelo e-mail
Pelo canal oficial do CNJ no Youtube, a 3ª Sessão Ordinária pode ser acompanhada ao vivo:
Manhã: https://www.youtube.com/watch?v=u8YRgW96Aqs
Tarde: https://www.youtube.com/watch?v=_dbmT1JmgmY
Agência CNJ de Notícias
O Tribunal Regional do Trabalho da 15ª Região alerta a população sobre a ocorrência de tentativas de golpes aplicados contra pessoas que aguardam o pagamento de precatórios na Justiça do Trabalho. Normalmente, os golpistas possuem dados do processo e, valendo-se do nome e logotipo de escritórios de advocacia ou se passando por um funcionário do Tribunal, efetuam telefonemas, encaminham e-mails ou mensagens de texto, solicitando o pagamento de alguma taxa ou emolumento para a liberação do precatório.
O TRT-15 não solicita pagamentos para a liberação de valores a serem pagos por meio de precatórios. Ao credor do precatório não é cobrado o pagamento de boleto ou a realização de depósito, transferência bancária ou pix. Também não são encaminhados cartas ou ofícios requerendo contato por telefone. A tramitação dos precatórios segue ordem cronológica rigorosa estabelecida na Constituição Federal, não havendo possibilidade de adiantamento.
Orientações
Em caso de telefonemas ou mensagens determinando o pagamento de qualquer valor para liberação ou adiantamento de precatório, encerre imediatamente o contato e, em seguida, procure seu advogado de confiança ou a vara do trabalho onde tramita o processo. De preferência, dirija-se pessoalmente à vara do trabalho ou escritório de advocacia. Não sendo possível, entre em contato com um número de telefone que já conheça.
Caso o golpe tenha sido consumado, procure a Polícia Civil e registre um Boletim de Ocorrência.
Com o objetivo de promover o amplo e efetivo atendimento de pessoas surdas usuárias da Língua Brasileira de Sinais (Libras), o Tribunal Regional do Trabalho da 15ª Região lançou uma nova ferramenta digital: o Balcão Visual. O novo serviço foi idealizado pela Assessoria de Gestão Estratégica em conjunto com a Coordenadoria de Sustentabilidade, Acessibilidade e Integridade, a Escola Judicial da Corte e a Secretaria de Tecnologia da Informação e Comunicações (Setic).
Para o presidente do TRT-15, desembargador Samuel Hugo Lima, a criação do balcão visual reflete a preocupação constante do tribunal em ampliar os canais de acessibilidade e inclusão . “A promoção da cidadania plena, que sempre orienta nosso trabalho jurisdicional, passa necessariamente pelo amplo acesso à Justiça. Com o Balcão Visual, damos mais um passo rumo a esse princípio previsto no artigo 5º de nossa Constituição", destaca.
A criação do Balcão Visual no TRT-15 também está em consonância com a Resolução n° 401, de 16 de junho de 2021, do Conselho Nacional de Justiça (CNJ), que dispõe sobre o desenvolvimento de diretrizes de acessibilidade e inclusão de pessoas com deficiência nos órgãos do Poder Judiciário e de seus serviços auxiliares, e regulamenta o funcionamento de unidades de acessibilidade e inclusão e com a Agenda 2030 da Organização das Nações Unidades (ONU). A iniciativa atende ainda a Resolução nº 218, de 23 de março de 2018, do Conselho Superior da Justiça do Trabalho (CSJT), que versa sobre o uso de Libras no âmbito da Justiça do Trabalho de primeiro e segundo graus para o atendimento de pessoas surdas.
O novo serviço estará disponível
O atendimento via Balcão Visual entrou em funcionamento após o recesso forense, em 9/1, e é feito por servidores capacitados em libras, visando ao esclarecimento de dúvidas e fornecimento de informações processuais. O serviço ocorre nos dias úteis de expediente, das 12h às 18h, nos moldes do Balcão Virtual, por via remota, em que o solicitante aciona o Balcão Visual pelo portal do TRT-15 neste link. O atendimento também pode ser feito de forma presencial, com tradução remota, nas unidades judiciárias, no Edifício-sede Judicial ou Administrativo do TRT-15.
EndereçoRua Riachuelo, 473 conjs. 21 e 22 (bosque)
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Telefone19. 3251.9036
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