O juiz Gervásio Protásio dos Santos, candidato à presidência da Associação dos Magistrados Brasileiros (AMB), visitou a Amatra XV na última sexta-feira (dia 16). Gervásio preside a Associação dos Magistrados do Maranhão e tem o apoio de Mozart Valadares, atual presidente da AMB, na eleição para a entidade nacional, que acontecerá no mês de novembro. É a primeira vez que um candidato a presidente da AMB visita os juízes do trabalho da 15ª Região.
Gervásio estava acompanhado pelos juízes Ronnie Herbert Barros Soares, do TJ-SP e candidato a Vice-Presidência da AMB, e Luis Claudio dos Santos Branco, Presidente da Amatra XVII, entidade filiada à AMB. O magistrado expôs as razões que o levaram a candidatar-se à Presidência da AMB, com enfoque nas questões que envolvem a Justiça do Trabalho. Ressaltou a participação efetiva das Associações dos Juízes do Trabalho junto à AMB e abordou três principais pontos que envolvem a magistratura trabalhista: que promoções para os Tribunais deixem de passar pelo crivo do Poder Executivo; que haja valorização da participação orçamentária da Justiça do Trabalho no orçamento da União; e que se alcance um tratamento mais igualitário para toda a magistratura nacional, quanto àqueles direitos que amiúde são deferidos a determinado setor da magistratura e questionados em outros.
De acordo com Gervásio, a visita é um reconhecimento da importância dos associados da Amatra XV que pertencem à AMB. “Nós tivemos a iniciativa de apresentar as nossas propostas e mostrar que o nosso projeto para a entidade nacional é plural e diversificado e levará em consideração as peculiaridades da magistratura trabalhista, assim como de toda magistratura brasileira”, disse ele, que acrescentou querer a participação de um representante da 15ª Região na gestão da entidade. A Amatra XV, que não é filiada à AMB, tem entre seus associados 159 juízes que continuam sócios da entidade nacional.
Segundo o candidato a presidente da AMB, o associativismo da Justiça do Trabalho tem um papel fundamental em razão do vanguardismo e da forma progressista de enfrentar as questões que são importantes para o Judiciário e para a Magistratura. “É uma magistratura que tem a sensibilidade aguçada até porque trata de questões de natureza social; isso permite ao juiz do trabalho enxergar as questões de uma maneira mais atenta, mais progressista”, observou Gervásio.