AMATRA XV, juntamente com o SINDIQUINZE, a AATC, a ANAMATRA, a ABRAT, e a ANPT, realizaram Ato Público em Defesa da Justiça do Trabalho e dos Direitos Sociais no dia 29 de janeiro, das 10h as 12h, em frente ao Fórum Trabalhista de Campinas.
A manifestação é parte do “Movimento em Defesa da Justiça da Trabalho”, o qual já realizou diversos atos democráticos reunindo entidades associativas e sindicais, magistrados, procuradores, servidores da Justiça do Trabalho, operadores do direito e da sociedade civil, para discutir e demonstrar o reconhecimento do papel histórico e a imprescindibilidade deste importante ramo do Judiciário.
Em Campinas a manifestação fechou a Avenida José de Sousa Campos (Norte/Sul) no trecho do Fórum. Estima-se que cerca de 500 pessoas tenham participado do evento.
Em sua fala, a Presidenta da AMATRA XV, Juíza Patrícia Maeda, destacou que não existe Justiça do Trabalho sem Direitos Sociais “A Justiça do Trabalho é fundamental para a estabilidade e a justiça social do país.
Sua missão é resolver as demandas decorrentes do conflito entre capital e trabalho, relação jurídica essencial da nossa sociedade. Faz parte do Estado Democrático de Direito, especialmente por representar o lugar onde as pessoas (trabalhadoras e trabalhadores)buscam resgatar seus direitos. Direitos, e não privilégios. Direitos conquistados historicamente.
Sua especialidade, portanto, não reduz sua importância na sociedade brasileira, marcada por forte desigualdade. Garante o tratamento adequado com celeridade necessária às ações trabalhistas, dando efetividade ao funcionamento constitucional e republicano do valor social do trabalho.”
Ao final do evento o Desembargador Lorival Ferreira dos Santos, Ex-Presidente do TRT-15 e da AMATRA XV, leu a Carta de Campinas, documento que condensa os apelos Defesa do Direito Social e da Justiça do Trabalho de todas as entidades envolvidas no Ato.
“(...)Temos a firme convicção de que os direitos trabalhistas e as instituições voltadas à sua aplicação não nos pertencem, vez que, de fato, representam conquistas históricas da sociedade brasileira, e, em especial, daqueles que dependem da venda de sua força de trabalho para sobreviver, sendo o resultado de inúmeras lutas e sacrifício.
Mas reconhecemos que é nossa obrigação, como profissionais e cidadãos, defender esses direitos e buscar a sua plena efetividade, o que só é possível fazer, com eficiência, por meio das instituições aqui reunidas e, sobretudo, com a Justiça do Trabalho (...).”
Leia a Carta na íntegra, clique aqui.
Confira as fotos na galeria abaixo (Fotos: PRT-15 e Sindiquinze)
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