Nas s últimas semanas, a Justiça do Trabalho brasileira foi, por assim dizer, a “bola da vez” nos gládios da política e da grande imprensa. Para citar dois episódios bem conhecidos, o presidente da Câmara dos Deputados, Rodrigo Maia, pronunciando-se a respeito da Reforma Trabalhista (de que já tratamos aqui) – que considera “tímida” −, afirmou que “a Justiça do Trabalho nem deveria existir”, pela natureza supostamente “irresponsável” das suas decisões.
Pouco depois, o jornalista Ricardo Boechat − conhecido pela sua virulência verbal (inclusive nas barras dos tribunais, por ocasião, p. ex., da sua defesa da extinção do oficialato de justiça no país, por congregar “entregadores de papeis arrogantes”) − declarou que(...)
Justiça do Trabalho, essa outra desconhecida
Guilherme Guimarães Feliciano